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01/09/2023
Dólar opera em queda, com resultado do PIB melhor que o esperado

O dólar abriu em queda nesta sexta-feira (01), com investidores repercutindo a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no segundo trimestre deste ano, que cresceu 0,9%, bem acima das expectativas do mercado financeiro, que previam alta menos expressiva, de 0,3%.

Outro dado importante e bastante aguardado é o relatório de empregos dos Estados Unidos, conhecido como payroll, que traz uma visão sobre como anda o mercado de trabalho e a atividade na maior economia do mundo.

Às 10h, a moeda norte-americana caía 0,77%, cotada a R$ R$ 4,9120. Veja mais cotações.

No dia anterior, o dólar encerrou o pregão em alta de 1,67%, vendido a 4,9500. Com o resultado de hoje, a moeda passou a acumular:

O que está mexendo com os mercados?

O PIB brasileiro, apesar da desaceleração em relação ao primeiro trimestre, surpreendeu positivamente todas as expectativas de mercado, com um resultado forte em todos os setores da economia.

A alta de 0,9% foi puxada, principalmente, pela indústria e os serviços, que cresceram 0,9% e 0,6%. O agronegócio teve uma queda de 0,9%, mas cabe destacar que, no trimestre anterior, o setor havia disparado 21%, sendo natural uma leve desaceleração.

Além dos setores, sob a ótica da demanda o PIB também veio forte, com alta em todos os itens analisados:

Consumo das famílias: 0,9%
Consumo do governo: 0,7%
Investimentos: 0,1%
Exportações: 2,9%
Importação: 4,5%
 
Este é o oitavo trimestre consecutivo em que o PIB apesenta resultado positivo consecutivo do PIB em bases trimestrais. O saldo vem depois de a atividade econômica brasileira crescer 1,8% no 1º trimestre, por conta da forte expansão da agropecuária.

Nos Estados Unidos, a economia criou 187 mil empregos não-agrícolas em agosto, segundo o Departamento do Trabalho. O número veio acima das projeções, que apontavam para 170 mil novas vagas.

A taxa de desemprego, no entanto, subiu para 3,8%, de 3,5% registrado em julho. Especialistas esperavam que a taxa se mantivesse no mesmo patamar.

Isso trouxe uma visão mais otimista aos mercados internacionais, porque, embora pareça contraditório, um mercado de trabalho menos aquecido nos Estados Unidos significam que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode interromper o ciclo de altas nos juros ou até começar a cortá-las.

Atualmente, as taxas estão entre 5,25% e 5,50% ao ano. Um maior desemprego impacta diretamente na quantidade de dinheiro que tem na mão da população e, por isso, as expectativas são de que a inflação possa desacelerar - justificando um controle maior dos juros no país.

Créditos: g1//aquarelafm

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